terça-feira, 10 de janeiro de 2012

e se o amor fosse uma daquelas correntinhas que a gente - as vezes sem querer - acaba deixando guardada - ou esquecida mesmo - dentro de um porta jóias (daqueles que a gente pega do quarto da nossa mãe e não devolve nunca mais) por muito, muito tempo.
dai um dia a gente escolhe uma pessoa no mundo - a leva pra dentro do nosso quarto, passa chave na porta e com carinho mostra o porta jóias, e com mais carinho ainda ela o abre - e acontece.
a gente entrega a correntinha - que é todo nosso coração - e esse parece ser um ato pequeno - e com certeza é - mas é também extraordinário (como a maioria das coisas pequenas da vida).